Você acha que é papel da polícia militar fiscalizar o artesanato nas ruas?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

manifesto dos artesãos de rua de sp

Nós artesãos e artistas de Rua de SP gostaríamos de colocar através deste documento, alguns fatos, problemas e reivindicações da categoria.
Antes de tudo, de nada adianta se dizer para o artesão que ele poderá pedir dinheiro emprestado, que ele poderá fazer cursos de aperfeicionamento pelo estado, que poderá obter a sua carteira de artesão, como a da SUTACO, se a ele não se permitir o direito mínimo que é o de poder mostrar e vender o seu trabalho.
O artesanato mambembe, que começou através do movimento hippie mais ou menos entre 1950 e 1960, de certa forma “herdeiros” da cultura BEAT, se exerce geralmente ao ar livre, nos espaços públicos, e tudo o que um artesão ou artista de rua quer, é ter um espaço digno, viável, para vender o seu produto, porque profissão ele já tem, independência também.
As nossas reivindicações básicas são:

A aprovação do PL 799/05, com as ruas de arte no art.i.
A criação de um órgão independente para pensar, criar, organizar feiras e ruas de arte, sem que tenhamos mais que ficar reféns de supostos ” donos de feiras”, travestidos de organizadores, presidentes de associações, etc.
A criação do corredor cultural aos domingos na Avenida Paulista, com artesanato, artistas de rua e artistas plásticos.
A autorização da nossa feirinha aos sábados na Rua Teodoro Sampaio, que já atrai milhares de turistas.
O cadastramento dos artesãos de SP para controlar o loteamento dos espaços e a manipulação por parte de algumas pessoas.
Para as novas feiras que forem criadas, prioridade para os artesãos que não fazem nenhuma feira ou uma somente.

Para finalizar, o conceito: Ruas de arte, nada mais é aquilo que já se pratica em varias cidades do mundo, como Porto Belo Road em Londres ou Barcelona.
Uma rua de arte significa ao contrario do que se imagina, organizar aquilo que já existe, tirar o que é ruim e fazer a coisa valer a pena.

ORGANIZAÇÃO SIM!
EXCLUSÃO NÃO!

ARTESÃOS DE RUA

MOVIMENTO CULTURA LIVRE

www.mc-livre.blogspot.com

Vanderlei Prado

defensoria pública

Lá na defensoria as senhas são distribuídas até as nove, a espera é de uma hora e meia, duas horas. Se você chega antes das sete, fica esperando na fila ( já formada desde as cinco ) até abrir o atendimento. Você espera duas horas pra abrir o prédio e o que tiver que esperar até ser atendido, se chegar às sete e meia você espera umas duas horas também.
O advogado que atendeu os artesãos nos encaminhou para o segundo passo.
 Ainda no processo, nada pronto ainda.
Fica na Av. Liberdade bem próximo ao metrô.